Precisamos, a todo custo,
questionar
a sociedade em que vivemos.
Calar-se é aceitar
a irrealidade criada
pelo sistema de estrutura retrógrada e discriminatória
que condena à morte
quem não se enquadra.
Enquanto grito
— meu protesto não é somente em palavras, mas também em ações —
os pensamentos tentam se organizar,
jamais se acomodar,
numa autenticidade
que carrego aberta
para receber o outro
verdadeiro
em seu original feitio.
Normas não há,
porque não somos exatos.
O padrão criado por aqueles que dominam
é ficção para o dominado
— “minoria” real sugada pela fantasia egoísta da falsa superioridade.
escrito em 20 de novembro, 2013
Dia da Consciência Negra